O académico mais cr!ticado de Moçambique, Egídio Vaz, apareceu hoje a dar juz ao nome que lhe atribuído, pela sua forma de ser e estar. Para ele, LAMBE-BOTAS é todo indivíduo que defende uma causa em que a maioria acha "ass@ss!na" da sociedade. Confira o texto partilhado pelo homem mais p@lem!co de Moçambique:
"Ivan Mazanga, Presidente da Liga da Juventude da Renamo, foi ontem vaiado e chamado de "lambe-botas" no Aeroporto Internacional de Maputo, ao regressar de uma viagem. Os jovens que o insultaram são apoiantes de Engenheiro Venâncio Mondlane. É importante especificar que esses jovens não são necessariamente da Renamo, mas sim seguidores das ideias de Venâncio. Quando Venâncio esteve com o MDM, eles apoiaram-no; se decidir fundar o seu próprio movimento, continuarão a segui-lo. Portanto, referimo-nos a uma facção de fanáticos e apoiantes de Venâncio, desprovidos de qualquer estrutura ideológica. São, por assim dizer, seguidores de Venâncio.
Estes jovens, também conhecidos por "mosquitos", perseguem Venâncio. Já pertenceram à Frelimo, ao MDM e à Renamo. Onde Venâncio vai, eles estarão lá.
A questão que se impõe é: era necessário chamar Ivan de "lambe-botas"? Será ele um "lambe-botas" por alinhar-se a Ossufo Momade, um dos concorrentes e, por sinal, vitorioso no Congresso? É ser "lambe-botas" seguir as orientações do partido, desde que sejam legais e estatutárias?
A democracia só existe quando se concorda com a multidão barulhenta?
Deste episódio triste, concluo que o termo "lambe-botas" está valorizado. O "lambe-botas" é alguém disciplinado, ideologicamente robusto, focado no fortalecimento institucional da organização a que pertence e um lutador abnegado pela causa. O "lambe-botas" é um indivíduo que se DOA À CAUSA.", rematou Vaz.
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