O autor do "Caranguejo", "Felismina", "Café", mostra - se indignado com a entidade reguladora das eleições em Moçambique (CNE). Segundo o astro da música moçambicana, a Comissão Nacional das Eleições, mostra - se indiferente com a situação que se vive hoje em dia, o enchimento das urnas: Como cidadão tenho todo direito de me pronunciar sobre assuntos políticos e sociais no meu país mas tenho obrigações também; divulgar a verdade, por isso faço sempre sem precipitações e se alguma vez acontecer o contrário espero que me corrijam por favor.
Confesso que continuo incrédulo;
1. Parece que esta situação do enchimento de urnas é encarado com alguma leviandade e como se fosse só um tropeço no percurso da nossa democracia. Isto revela exactamente o carácter das pessoas a frente deste processo. A CNE é neste momento uma instituição desprovida de seriedade. É gravíssimo quando uma instituição que deveria velar pela justiça e verdade minimiza um processo manchado pela falta de transparência. Por essa razão não nos levam a sério como país.
2. Não sei de onde veio a informação sobre as percentagens que a TV Sucesso apresentou, se é oficial ou não, sendo oficial é gravíssimo mas acima de tudo vergonhoso, seja de onde for que ela veio, porque nem uma conta de somar simples sabem fazer. Poxa! Temos mesmo muito caminho para percorrer....
Como moçambicano não me identifico com este tipo de atitudes. Tenho orgulho da minha nacionalidade e vou defender o meu país de atividades contra os meus direitos, humanos e constitucionais.
A mudança ainda há-de vir mas o povo tem de mudar primeiro e rápido.", repudiou o Sukuma.