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A queda de Roque, o não Santeiro!
De fontes fidedignas da Frelimo, soube que Roque Santeiro, dizíamos Silva, não abandonou porque quis o cargo de secretário-geral da Frelimo. Foi empurrado. Ou melhor, as circunstâncias ditaram para que ele pusesse o lugar à disposição. Aliás, foram as mesmas circunstâncias que fizeram com que não fosse escolhido como candidato da Frelimo à corrida eleitoral de Outubro- escapamos do pior. Roque só tem um nome idêntico ao do Santeiro, mas este, o da Frelimo, não tem nada de santo. Era arrogante pro carraças e orgulhava-se disso!
Só falava com os que lhe prestavam vassalagem!
E foi a ala dura da Frelimo que forçou a demissão de Roque Silva. Quando souberam do desejo de Filipe Nyusi de fazer passar o Roque não Santeiro como candidato da Frelimo, eles, os antigos combatentes, uniram-se e alertaram aos demais membros do Comité Central para que não votassem naquele que era, até há bem pouco tempo, secretário-geral da Frelimo. Parte dos que votaram em Roque, para ter 77 votos, foram alguns lambe-botas e secretários provinciais da Frelimo que lhe deviam lealdade.
Activamente, foram os filhos dos antigos combatentes que orquestraram a queda de Roque Silva, destacadamente Naite Chissano, Samora Machel Júnior, Namoto Chipande, Chunguane Mabote e outros.
Importa referir que Daniel Chapo foi escolhido para entrar na lista da Comissão Política como fauna acompanhante. Nunca foi intenção de Nyusi fazer com que ele fosse eleito. O seu homem era Roque Silva, mas descobriram-lhe a intenção. O seu homem caiu. Sobre o futuro de Nyusi? É melhor não aventurarmos muito. O tempo dirá. Mas se existe justiça, um ser superior que comanda o destino de todos, Filipe Nyusi vai conhecer dias amargos…
FONTE: Justiça Nacional.