Entrei no banco com um sonho enorme e um pedido de empréstimo de 200 mil dólares
Há dias, peguei-me a recordar os primeiros passos que dei para conquistar a licitação de abertura da SOICO.
Entrei no banco com um sonho enorme e um pedido de empréstimo de 200 mil dólares — uma quantia que parecia pequena diante da grandeza do que queria construir.
Mas as palavras que ouvi foram duras: "Daniel, a conta não fecha."
À minha volta, muitos me consideravam louco. Montar uma estação de televisão não era tarefa fácil, e eu tinha apenas três meses para conseguir a licença.
Mas, para quem avança numa locomotiva de sonhos, o impossível torna-se um cenário favorável.
As instituições internacionais pressionavam, os processos aceleravam, como se o universo conspirasse para que um novo moçambicano fosse visto pela comunidade global e pelos investidores de outra forma.
O veredicto veio de onde menos esperava. Um vizinho desacreditado, um inspetor do Estado, trouxe-me a notícia: a minha meta tinha sido alcançada.
E eu nunca me dei por vencido. Sempre que estabeleço um objetivo, persigo-o sem descanso, sem hesitação.
Foi assim que, em 2002, assinei o contrato com a TV África e, no dia 25 de outubro do mesmo ano, com a STV, dando vida a um projecto que antes parecia distante.
No fim das contas, o que separa a vontade da realização é a ação constante — o verdadeiro DNA de quem transforma sonhos em legado.
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