A INJÚRIA SOBRE NIASSA



Por: Romeu Carlos.

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O Canalmoz escreve, através da versão diária desta quinta-feira, que o SERNIC vai transferir para Niassa um agente apontado em crimes com condão altamente organizado "em vez de o prender ou expulsar". Escreve ainda, o Canal, que a medida foi sugerida como acto correctivo pela conduta censurável do referido agente.
A notícia, além de preocupante, carrega uma uma mensagem subliminar sobre a província como um campo de reeducação, tal como no passado, e um destino para a punição dos "indesejáveis da nação" como se escrevera em tempos.
É, pior ainda, injuriosa, quando uma percepção a esse nível surge nos meandros das instituições do Estado, e, neste caso especialmente, ligada às Forças de Defesa e Segurança. Deve ser inaceitável. Não! Niassa não é um campo de reeducação; terra detestável e nem qualquer outro adejectivo insultuoso deve servir para descrever tão formidável e rica província. Niassa é sinónimo de paz, tranquilidade e sossego. Niassa é sinónimo da união e unidade nacional. É preciso desconstruir a imagem descaracterizada que se criou sobre Niassa. E o Estado tem responsabilidades sobre isso. Deve enviar a Niassa os seus mais competentes quadros. Ao optar pelo contrário, é o Estado a tornar-se ente que promove o tribalismo e todo tipo de problemas étnicos e de regionalismo. 

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