A MANHÃ de segunda - feira foi totalmente diferente para muitos cidadãos pois esperava - se que seja melhor que outros dias, aliás, aos que defendem o slogan "O nosso maior valor é a vida" foi normal.
Ambiente incomum caracterizava o primeiro dos trinta dias da greve levantada pelos profissionais da saúde.
Portas fechadas, bancos para utentes vazios, corredores desertos, enfim.
Os utentes que de certa forma madrugaram dos diversos cantos do distrito na perspectiva de serem os primeiros a ter o atendimento hospitalar viram este desejo a ser multiplicado por zero.
"Chegamos aqui logo cedo encontrámos quase todas as portas fechadas, tentámos perguntar quando fomos ditos que hoje não há trabalho nenhum porque estamos em greve...nós como pacientes não entrámos no assunto da falta de dinheiro ou apenas queremos ser atendidos.", retorquiu um paciente.
Um pouco por todo o distrito somente são assegurados os serviços básicos, estes que são prestados por alguns estagiários e uma parte dos médicos .
O administrador do Distrito de Vilankulo, Edmundo Galiza Matos, que acompanhou de perto o vazio que se notava principalmente no Hospital Rural de Vilankulo, reconheceu o direito destes, mas apelou ao bom senso pois os cidadãos não devem ser sacrificados e desprovidos destes serviços, e porque o seu maior valor é a vida estes devem sentirem como se fosse o seu próprio organismo.
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