Bom, a maioria parte dos moçambicanos maioritariamente jovens, gostaria de ouvir que o Egídio Vaz está internado num manicômio depois de ter escrito isto:👇👇👇
Querem ver pornografia de graça, malandros: a verdade por trás do aumento dos custos de internet em Moçambique
Egidio Vaz | Historiador & Estratega de Comunicação | egidiovaz.com
Nos últimos dias, tem-se observado uma onda de protestos liderados por certos grupos da sociedade civil e jornalistas desfocados contra o aumento dos custos dos pacotes de dados de internet em Moçambique. No entanto, uma análise mais aprofundada revela que estes grupos estão a manipular a opinião pública e a distorcer a verdade sobre esta questão crucial.
Antes, é importante salientar que o aumento de preços foi uma medida necessária para garantir a sustentabilidade dos serviços de internet no país. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Moçambique ainda possui um dos menores custos de dados de internet em África e no mundo. Enquanto 20MB custam apenas 6,60 meticais em Moçambique, na África do Sul, o mesmo pacote de dados custa 27 meticais. Na União Europeia, a média é de 10 meticais por 20MB, nos Estados Unidos da América, o custo é de aproximadamente 15 meticais, e na China, cerca de 8 meticais. Ademais, apenas 15% da população moçambicana tem acesso à internet, em contraste, por exemplo, com os 65% da população sul-africana.
Outro fator preocupante é a natureza dos sites mais visitados pelos moçambicanos. Surpreendentemente, de acordo com dados oficiais do INCM, os sites de pornografia lideram o ranking, seguidos por jogos de azar, redes sociais e, por último, pesquisas escolares. Portanto, colocando em pratos limpos, o interesse da maioria dos moçambicanos, ao entrarem na internet procuram:
1. Em primeiro lugar, pornografia;
2. Em segundo lugar, jogos de azar;
3. Em terceiro lugar, redes sociais;
4. Em quarto lugar, conteúdo escolar/educativo.
Estes dados levantam sérias questões sobre as prioridades online dos moçambicanos e sugerem que as reclamações sobre os preços da internet podem estar a ser impulsionadas por motivos questionáveis.
É lamentável que certos grupos estejam a usar os estudantes como porta-vozes para reclamar sobre os preços, quando as verdadeiras prioridades online parecem estar seriamente distorcidas. Em vez de se concentrarem em atividades educativas e produtivas, uma parcela significativa dos utilizadores da internet em Moçambique parece estar mais interessada em conteúdo impróprio e potencialmente prejudicial.
Neste contexto, é crucial que os moçambicanos adotem medidas para economizar os seus pacotes de dados e utilizem a internet de forma mais responsável. Eis algumas dicas construtivas:
1. Saiam de grupos inúteis nas redes sociais, especialmente aqueles relacionados com pornografia, fofocas e compras desnecessárias.
2. Abandonem os jogos de azar online, incluindo o popular jogo "Aviator", que pode levar ao vício e a perdas financeiras.
3. Concentrem-se em websites que agreguem valor, como plataformas educativas e de desenvolvimento pessoal. Lembrem-se de que os sites moçambicanos já oferecem descontos especiais.
4. Adotem hábitos saudáveis no uso do telemóvel, estabelecendo horários específicos para responder a mensagens e fazer chamadas.
5. Cultivem uma perspectiva positiva e evitem envolver-se em fofocas e discussões negativas online. Cuidar da própria vida deve ser uma prioridade.
É fundamental que os moçambicanos estejam cientes da manipulação da opinião pública em torno do aumento dos custos da internet. Apesar de Moçambique ter um dos menores custos de dados do mundo, certos grupos estão a explorar esta situação para seus próprios interesses. Em vez de se deixarem levar por reclamações infundadas, é hora de refletir sobre as verdadeiras prioridades online e adotar hábitos mais saudáveis e produtivos no uso da internet. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais consciente e progressista.